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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

PATRIMÔNIO HISTÓRICO



     Segundo o dicionário patrimônio quer dizer conjunto de bens culturais ou naturais que importa conservar. Repetindo, que importa conservar. Grifando, que importa conservar. Questionando, que importa conservar?  Como? Quando? De que forma?
     O grifo, a indagação é do Liceu de Humanidades de Campos, do Asilo do Carmo, da Lira de Apolo e de tantos outros prédios que gritam, imploram pela sua vida, porque estão doentes,  morrendo aos poucos, lentamente... E nada é feito... E o tempo passa... E a morte é certa.
     Há anos fiquei estarrecida com as ruínas do Asilo Nossa Senhora do Carmo e emprestei a minha voz  a ele, fazendo uma súplica, através de um poema.


SÚPLICA

Já não suporto as dores
    dos meus pedaços tirados!
  Já não agüento o descaso
          com o meu corpo tão cansado!
     Sou um prédio com esteios,
interditado, tombado...

Tenho a vida ameaçada!
Eu não quero ter escoras.
Eu quero viver de pé,
seguindo com a minha história,
não de saudade das glórias,
de um tempo que já se foi.

Sou, historicamente,
mais um casarão “tombado”...
Por que tornaram-me assim,
se não há conservação,
se ninguém cuida de mim?
Para que ter minha guarda
se negam-me proteção?

O meu grito é sufocado
com o silêncio das paredes.
Quero viver atuante,
continuando a abrigar
vidas que como eu
tem histórias pra contar!
Sou o Asilo do Carmo,
que suplica, chora e grita:
      Sou um patrimônio de Campos,
de Campos dos Goytacazes!

                          Heloisa Crespo
(*) Versos inspirados na foto do Asilo do Carmo, no jornal Monitor  Campista, de 17/09/2003. 


Asilo Nossa Senhora do Camo
Campos dos Goytacazes - RJ
(20/03/2011)

     Há oito anos o Asilo do Carmo clamou, reclamou, protestou, chamou aos gritos os responsáveis pelo seu estado precário, através dos meus versos. O que foi feito? Mais escoras foram colocadas! Mas ele diz, quase aos berros,  que não quer ter escoras. Ele quer viver de pé. E assim é o Liceu, a Lira e outros e mais outros... 

     Nomeie os outros quem puder!



Heloisa Crespo
17/08/2011
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LICEU - RIQUEZA HISTÓRICA DESPROTEGIDA - Parte 2



Liceu de Humanidades de Campos
(Praça Barão do Rio Branco)
Campos dos Goytacazes - RJ


     Me parece que após as inúmeras reclamações, e a indignação total dos campistas, com o descaso de nossas autoridades para com o Liceu de Humanidades de Campos, a sua recuperação já está sendo planejada.
     Reportagem sobre esta recuperação, foi postada no http://in360.globo.com/. Assista ao vídeo do jornal  RJ INTER TV de 25/10/2011, veinculado nesta reportagem.


Esta reforma já tem data: 2012.
O Barão do Rio Branco agradece.
Vamos aguardar e torcer para que nada mais caia até lá.

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domingo, 23 de outubro de 2011

LUIZZ (MR. BLUESMAN) RIBEIRO - BANDA LÚCIA E AVYADORES DO BRAZYL

Luizz (Mr. Bluesman) Ribeiro

   Hoje (23/10/2011) faz um ano que o meu grande amigo Luizz Ribeiro, prematuramente, faleceu.
   Ele gostava de assinar LUIZZ; adicionou mais um "Z" em seu nome artístico, mas eu o chamava de Luiz Negão.
   E era assim que eu o chamava desde o final dos anos 60, quando a música fez com que o conhecesse. E o motivo maior não poderia ser outro: The Beatles.
   Certo dia, um amigo em comum me disse o seguinte: "bicho, eu conheço um negão com pinta de americano que gosta dos Beatles como você; o cara saca tudo de rock'n roll. Por que você não troca umas idéias com ele?"
   E assim o fiz.
   Foram mais de quarenta anos de amizade.




   Quando o conheci, Luizz não sabia tocar nenhum instrumento completamente, mas a sua criatividade superava isso; utilizava uma única corda do violão na criação das músicas. E foi assim que compomos algumas músicas, inspirados nos Beatles e nos Rolling Stones.
   Autodidata, rápidamente dominou o violão, e daí em em diante, não parou mais.
   Criamos então, em 1971, com o Wellington e o Chico Olyntho, a Banda Lúcia, que foi a primeira banda de rock'n roll de Campos. Com o show denominado TUDO BEM, nos apresentamos no palco do CENSA, tocando só composições próprias.

Banda Lúcia (1971)

     Grupo Lúcia, integrado por Luís Ribeiro Filho (guitarrista), Chico Olyntho (teclado), Wellington Chaves (baixo) e João Pimentel (bateria) que hoje estréia o show "Tudo Bem" na base do rock, no auditório fo Auxiliadora, 8 e meia da noite.
     (Texto: jornal A Notícia - 1971)

     A foto acima, foi batida no atual Balneário de Atafona (São João da Barra). Nesta época estava abandonado, em ruínas. Também não existia a estrada Atafona - Grussaí no litoral.
   Com as necessidades profissionais e pessoais dos componentes interferindo, a banda, após algumas apresentações, se desfez.




 Banda Lúcia
( Tênis Clube de Campos - Dezembro de 1975)

"EU QUERO VER VOCÊ PISAR NA GRAMA"
     O "Lúcia" deu mais um concerto de Rock no dia cinco passado, no Tênis Clube de Campos; dentre o conteúdo apresentado destacamos uma música que leva o título acima, de Luiz Ribeiro Filho.
     (Texto: Artur Gomes - Jornal de Campos - Dezembro de 1975)

Banda Lúcia
(Tênis Clube de Campos - Dezembro de 1975)

 Banda Lúcia
(Tênis Clube de Campos - Dezembro 1975)


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AVYADORES DO BRAZYL



   Com o fim da Banda Lúcia, Luizz não se abateu e criou a banda Avyadores do Brazyl. Com ela o Mr. Bluesman, seguiu vivendo, sempre alegre, na sua extrema simplicidade e amigos de todos que tiveram a sorte de fazer parte de seu círculo de amizade.
   Os Avyadores teve várias formações, sempre contando com grandes músicos de Campos, inclusive este blogueiro, se me permitem assim dizer.
   Passei a chamá-lo de Mr. Bluesman, já que a sua carreira tinha finalmente encontrado o caminho..., a sua paixão pelo rhythm n' blues.


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Deixo aqui com vocês, o primeiro disco do Luizz.

AVYADORES DO BRAZYL - QUALQUER PRAZER


Avyadores do Brazyl
Luizz Ribeiro - vocal, guitarras, violão, percussão e contrabaixo
Sérvulo Sotto - contrabaixo
Nelson Meméia - bateria

Músicos convidados :
Ângelo Nani - gaita
Dom Américo - vocal
Jaboty - percussão
Lukas Cebola - percussão
Rafael Cerqueira - sax
Rogério Godoy - teclados

Somos imensamente agradecidos a :
João Pimentel,
Paulo André Barbosa,
Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima,
Daniel Lessa, Henrique Rasta Guimarães,
Tv Norte Fluminense,
Fundação Rural de Campos,
Cicinho Freixo, TV Planície e Sônia Martins.

Gravado no Estúdio Sonarte entre 1993/1994
Mixagem : Mário Kanino & Victor
Produzido por Llombra Azul Produções Artísticas
Arranjos : Luizz Ribeiro & Avyadores do Brazyl
Capa : Estúdio 52
Foto : Gildo Peres (Dib's)


Músicas :
01 - Mata Concreta
02 - Cinco Horas Blues
03 - Fulô
04 - Reggae A Rigor
05 - Qualquer Prazer
06 - Fatalismo
07 - Terra De Ninguém
08 - Marca Registrada
09 - Q. Semana !
10 - Supermãe No Supermercado (Participação de Dom Américo no vocal)
11 - Palavras

Baixe Aqui :


Outros discos dos Avyadores do Brazyl, podem ser baixados aqui:


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Alguns momentos dos Avyadores em suas diversas formações.














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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

NA TERRA DOS SONHOS REAIS
Martins Laje - Campos dos Goytacazes (RJ)



   Meu nome é Claudia, Claudia Richer.
   O sobrenome lhes soa vagamente familiar?
   Sou neta de Jacques Richer que ergueu e dirigiu a destilaria de Martins Laje, em Campos, RJ.
   E já que vou contar uma história, devo começar como todas as outras que ouvi ao longo da vida.
   Era uma vez, há muitos e muitos anos, uma menina que teve o privilégio de conhecer e viver em um reino encantado. Como aqueles dos contos de fada que saltam dos livros e das telas do cinema. Tão encantado e tão mágico que até hoje passeia pelos pensamentos e pela imaginação da criança que deixei de ser faz tempo.
   Um dia Martins Laje apareceu em minha vida de menina gorducha, cheia de cachinhos, vestidos com rendas e babados, pulseiras e muito outros enfeites. Apareceu porque lá viviam meus avós paternos, Carmem e Jacques Richer. E nunca mais saiu de mim, ainda que eu e o tempo insistamos em negar.
   Martins Laje não era nada, talvez um ponto distante no mapa. Apenas isso.
   Mas para mim era tudo.
   Era apenas uma rua, de terra batida, mas parecia Nova York, o centro do mundo, do meu mundo, do mundo que meus olhos de criança enxergavam. Era a aventura, o sonho, o horizonte sem limites, o tudo querer e o tudo conseguir. Era um reino de princesa para alguém que se imaginava dona do mundo. A casa 4 era um reino com direito a jardim, bola de gude, amarelinha, casa de boneca, teatro com palco e cortina(a paixão é antiga mesmo), horta, pé de carambola, tamarindo, galinheiro, gatos... o céu mais lindo do mundo, sempre estrelado! E as estrelas sempre brilhavam em meus olhos, me fazendo sonhar, sonhar, sonhar.
   Mas não tinha televisão (não era época ainda). Computador, então, nem se fala. Tinha telefone, mas era preciso chamar a telefonista do posto primeiro e pedir a ligação.
   É, podem perguntar o que este lugar tinha de tão especial?
   Tudo.
   Tinha a imaginação solta, a felicidade por tudo e por nada, a capacidade infinita de sonhar sem limites. E o que pode ser melhor do que a capacidade de sonhar sem limites?
   Tinha o amanhã sem receios, sem medo, sem tristeza, e até mesmo sem amanhã.
   Tudo era hoje, agora.
   Tinha cana também, tirada diretamente do pé, em frente de casa, perto da linha do trem.
   Tinha trem. É, trem. Maria Fumaça mesmo.
   Tinha chaminé e o apito das 11h30 anunciando a hora de almoço.
   Tinha Guilhermino, o jardineiro e Vera, sobrinha dele; seu Francisco que cuidava da horta e Rosa, filha dele; Noêmia, a cozinheira; Vilma, seu Martinho, Dona Anita; Vavá, o motorista; o sucesso dos meninos da casa 2; Maria Helena, professora do grupo escolar Alberto Lamego, bem na entrada de Martins Laje. Tinha tanta coisa, tanta gente, muitos nomes, muitos rostos, doces lembranças, as melhores possíveis. Alguns me fogem, outros, não, mas todos ficarão guardados para sempre no meu coração.
   Mas naquela época eu ainda não sabia como doeria reconhecer a necessidade de acordar e perceber o quanto tudo isso me faria falta um dia. Não sabia que abriria os olhos e veria que Martins Laje foi um sonho, um sonho encantado, é verdade, mas um sonho e que jamais voltaria a acontecer. Jamais seria meu outra vez. E eu jamais seria criança de novo para viver Martins Laje como antes.
   A casa dos sonhos reais desapareceria. Martins Laje despareceria. E a vida “normal”, “real” retomaria seu curso, nem sempre desejado, é verdade, mas retomaria. Como a Maria Fumaça que seguiu em frente e desapareceu. Como a chaminé que nunca mais apitou e hoje nem mesmo é um pálido retrato daquilo que um dia significou. Como a destilaria, que depois da morte do meu avô passou ganhou o nome dele e que hoje – abandonada – não passa de mais de uma imagem perdida no tempo.
   Mas naquele momento, a fartura de emoções era absoluta e eu só pensava nisso.
   Queria mais. Mais sonho, mais festa, mais estrelas brilhando, mais passeios a cavalo, mais, mais, mais. Tudo mais.
   Tudo mais! Nunca mais!!!!!!!!
   Tinha meu avô – super querido e super avô - que ensinava a mim e a Martha, minha irmã, a ver as horas no relógio de madeira com algarismos romanos no fundo do corredor. Que me deixava derrubar litros de álcool na destilaria, que deixava tudo. Lá, tudo era possível e permitido. Minha avó não tinha limites e permitiu que eu acreditasse na ilusão do para sempre.




   E assim eu cresci, achando que o mundo estaria eternamente a meus pés, como Martins Laje sempre esteve. Mas ninguém me avisou que de repente eu já não teria mais Martins Laje, estrelas, sonhos, infância. Muitos anos depois descobri que não era nada disso. E sofri até porque o mundo aqui fora era “o avesso do avesso” do que eu vivera até então. Tudo aconteceu tão depressa, e, no entanto, parece que foi ontem.
   Disney? Diante disso, quem precisava de Disney?
   Tinha cheiro de bolo, saindo quentinho do fogão a lenha, ovos batidos viravam glacês enfeitados, manteiga de nata, chuvisco, bolo de tronco, fios de ovos, gargalhada, joelho ralado, e sonhos (o doce também) à vontade. Sempre os sonhos. Doces ou não.
   Tinha a vendinha – com paçoca, picolé que ficava branco e muita bobagem colorida; o cinema capenga, coitadinho, mas que era um programa como poucos.
   Que fizeram de tudo isso? Onde foi parar o sonho? Onde foi parar Martins Laje?
   Martins Laje existiu mesmo algum dia? No meu sonho, talvez.
   Não saberia responder. Existiu?
   Como seria hoje lá? Como seria eu em Martins Laje?
   Parece que derrubaram a destilaria.... para onde foi tudo aquilo? Em que história foi morar o meu reino encantado?
   Para onde foi a criança que sonhava perto dos canaviais?
   Para onde foi o sonho? Para a memória, talvez. Para o passado, com certeza. Para o nunca mais? Será? Será mesmo?
   Mas Martins Laje está logo ali, tão perto, tão nítida, tão real... será?

   (Claudia Richer, Rio de Janeiro, outubro de 2011)


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sábado, 15 de outubro de 2011

LICEU - RIQUEZA HISTÓRICA DESPROTEGIDA

Liceu de Humanidades de Campos
Campos dos Goytacazes - RJ


 
RIQUEZA HISTÓRICA DESPROTEGIDA
SALÃO NOBRE DO LICEU DE HUMANIDADES
DE CAMPOS

O Salão Nobre do solar do Liceu de Humanidades de Campos está em vias de desabar sobre o saguão de entrada do prédio (um palacete inaugurado em 1867 para residência do Barão da Lagoa Dourada). O piso desse Salão estala ameaçadoramente ao peso de uma única pessoa que sobre ele caminhe. Grave infiltração no teto do edifício, responsável por esse efeito, já fez ruir sobre o mesmo piso o belo e antigo lustre do Salão.


Salão Nobre

O Liceu de Humanidades de Campos (LHC) é uma escola pública oficial desde sua criação, em 1880. Para que fosse instalada e começasse a funcionar em 1884, o presidente da província do Rio de Janeiro exigiu, em 1883, que o municipío de Campos, por aquisição ou construção, dispusesse de um prédio para a respectiva sede e paralelamente nomeou uma comissão composta de ilustres homens da cidade de Campos para promover arrrecadação de donativos em dinheiro para consecução do fim declarado. O trabalho da comissão se estendeu por todas as freguesias do município de Campos, com resultados favoráveis, mas, de justiça, coube à comissão o título de maior contribuinte, à vista do arrecadado entre seus próprios membros.

O Solar do falecido Barão da Lagoa Dourada foi adquirido para sede do LHC em dezembro de 1883 por 25: 000$000 (vinte e cinco contos de réis) e, mediante escritura, doado pela comissão compradora à Câmara Municipal de Campos, que à época tinha feição de órgão executivo.

O compromisso da Província, depois do Estado do Rio de Janeiro, para uso de edifício não próprio cedido para fins de ensino público, era, no caso do prédio do Liceu de Humanidades de Campos, o de prover a manutenção do imóvel e garantir ao mesmo reformas necessárias. Só que não demorou muito para que um presidente do Estado do Rio de Janeiro, talvez por ignorar fundamentos históricos, viesse a declarar em relatório apresentado à Assembleia Legislativa Fluminense que o prédio do LHC era próprio estadual. Daí para frente foi sendo construído o esquecimento sobre a verdadeira propriedade do Solar.

O que importa agora, no entanto, não é apontar quem seja o dono do prédio. Importa o dever do Estado, e isso que não admite contestação. Cumpre ao governo estadual fluminense assumir sua responsabilidade diante da ruína que se abate sobre o palacete que abriga o LHC.

O que parece entravar ação de autoridade competente, como sempre, é a política partidária. O interesse da cultura, da educação, da história, submetido aos humores e simpatias de governantes.

O LHC conta 131 anos de fundação. Em 127 anos de serviços educacionais, vem oferecendo à terra goitacá, ao estado fluminese e à nação brasileira sua parcela de contribuição para o preparo de homens e mulheres que dignificam/dignificaram a profissão escolhida.

Incontáveis liceístas, tomados de amor e saudade por sua casa de ensino, sofrem na antevisão do destino dela. Se já assim unidos, unam-se também em vozes de protesto.  Fortaleçam-se para exigir, sem esmorecer. Organizados, passeiem cobrança. Promovam coletivas com profissionais de rádio, jornal e televisão. Seu clamor chegue à ALERJ, ao Congresso Nacional, a instâncias maiores do poder público no Brasil.



 Boca no mundo talvez seja a única forma de salvação de um solar do século XIX, de pé em Campos dos Goytacazes há 144 anos. É Casa de escola, com rica tradição. Escola com missão cumprida e ainda a cumprir.

(Texto: Véra Lucia de Moraes Passos)

 
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Comentário do CAMPOS DOS GOYTACAZES EM FOTOS

Como ex-liceísta, lamento muito que a situação tenha chegado a este ponto.
É lamentável mesmo!
Este é mais um exemplo do que venho expondo aqui: a total falta de consciência na preservação do patrimônio histórico de nossa cidade, por parte daqueles, que o campista nas urnas, pede para que isso nunca aconteça.
Liceu!
O Liceu também?!
Deixar que se deteriore um prédio que é a cara de Campos?
É inacreditável!!!


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quarta-feira, 12 de outubro de 2011

O MONUMENTO E A PRAÇA - CAMPOS DOS GOYTACAZES (RJ)

PARABÉNS!   PARABÉNS!   PARABÉNS!


Reforma do Monumento aos Expedicionários
((19/06/2011)
Praça São Salvador
Campos dos Goytacazes - RJ

Reforma do Monumento aos Expedicionários
((19/06/2011)
Praça São Salvador
Campos dos Goytacazes - RJ

     Amigos, entre divergências de opiniões, no meio de decisões políticas, banhada por interesses dos que dela fazem o que querem, assassinada pelos que detestam o verde, que a natureza tão generosamente com ele colore nossas vidas, sufocada por aqueles que ao longo dos séculos vêm, sistematicamente, se achando no direito de modificá-la, a Praça São Salvador, assim como a Águia de Phoenix, me parece, está ressurgindo das cinzas destes equívocos.

Monumento Aos Expedicionários
Praça São Salvador
(09/10/2011)
Campos dos Goytacazes - RJ

Clicando aqui, você verá on line, pela câmera do CENSANET, a Praça São Salvador:


Monumento Aos Expedicionários
Praça São Salvador
(09/10/2011)
Campos dos Goytacazes - RJ

     Certo dia, ouvi de um influente político de nossa cidade a seguinte frase: "se você está fora da política, está fora de tudo".
     Esta frase pode servir para muitos, mas não serve para mim; sou apolítico.
     E por esta minha posição imparcial, posso e quero dar os meus PARABÉNS a atual gestão de nossa Prefeitura, pela reforma que foi feita no Monumento aos Expedicionários, na Praça São Salvador.
     Trazer de volta o verde e as flores deixou o visual muito bom e bonito!

(Antiga) Praça São Salvador
(Foto: Luiz Malvino - 20/07/2004)
Campos dos Goytacazes - RJ


SUGESTÃO

     Aqui vai uma sugestão: por que não aproveitar este momento e inserir mais canteiros com plantas, flores e mais árvores na praça?
     Não seria tão difícil fazer isso. Ela com certeza ficaria mais alegre.
     Acredito que muitos das atuais gerações, dentre outros fatos, não conheceram as centenas, talvez milhares de aves, que ao cair da tarde voltavam a se aninhar nas árvores. Nem conheceram também o gavião das cinco, que ficava empoleirado numa antena da antiga prefeitura, esperando a volta destes pássaros para caçar e defender o seu jantar. Este acontecimento chegou a ser notícia nas redes de tv do país.


(Antiga) Praça São Salvador
Campos dos Goytacazes - RJ


     Sei que esta reforma teve seus motivos.
     Ah!!!   Benditos esses motivos!!!

    

     Todos nós sabemos que praça nunca foi lugar para skatistas e nem para shows musicais!
    
      Resta lembrar ao povo que o comércio de nossa cidade conta com muitas flores lindas, portanto, vamos preservar as que a Prefeitura planta e manter os canteiros, a fim de que possam exercer sua função: embelezar a nossa vida e tornar a cidade atraente aos turistas!!!!!


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sábado, 8 de outubro de 2011

CAMPOS DOS GOYTACAZES (RJ) EM FOTOS ANTIGAS - PARTE 16

Demarcação do Canal de Campos a Macahé
(1854)

Propaganda (em revista)
(1905)
Campos dos Goytacazes - RJ

Praça São Salvador
(Anos 30)
Campos dos Goytacazes - RJ

Praça São Salvador
Campos dos Goytacazes - RJ

Rua Treze de Maio
Campos dos Goytacazes - RJ

Avenida XV de Novembro
Campos dos Goytacazes - RJ

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